Moeda de ouro colonial portuguesa do Brasil do estado de Minas Gerais.
A descoberta do ouro no início do século XVIII foi recebida com grande entusiasmo por Portugal, que tinha uma economia em desordem após anos de guerras contra a Espanha e a Holanda. A corrida do ouro rapidamente se seguiu, com pessoas de outras partes da colônia e Portugal inundando a região na primeira metade do século XVIII. A grande porção do interior do Brasil, onde o ouro foi extraído, ficou conhecida como Minas Gerais (Minas Gerais). A mineração de ouro nessa área tornou-se a principal atividade econômica do Brasil colonial durante o século XVIII. Em Portugal, o ouro era usado principalmente para pagar mercadorias industrializadas (têxteis, armas) obtidas de países como a Inglaterra e, especialmente durante o reinado de D. João V, para construir monumentos barrocos como o Convento de Mafra.
Minas Gerais foi o centro de mineração de ouro do Brasil, durante o século XVIII. O trabalho escravo era geralmente usado para a força de trabalho. A descoberta de ouro na área causou um enorme influxo de imigrantes europeus e o governo decidiu trazer burocratas de Portugal para controlar as operações. Eles criaram numerosas burocracias, muitas vezes com deveres e jurisdições conflitantes. Os funcionários geralmente mostraram-se desiguais com a tarefa de controlar essa indústria altamente lucrativa. Após a independência do Brasil, os britânicos buscaram ampla atividade econômica no Brasil. Em 1830, a Companhia de Mineração Saint John d'El Rey, controlada pelos ingleses, abriu a maior mina de ouro da América Latina. Os britânicos trouxeram modernas técnicas de gestão e especialização em engenharia. Localizada em Nova Lima, a mina produziu minério por 125 anos.