(17/12/1734 - 20/03/1816)
A mais velha das quatro filhas de D. José, D. Maria I foi a primeira mulher a reinar em Portugal. Subida ao poder em 1777, pôs fim às discórdias com Espanha sobre as fronteiras das colónias americanas, reconheceu a independência dos Estados Unidos, assinou tratados de comércio com a Rússia e recebeu emigrados franceses fugidos da Revolução. Fundou, também, importantes instituições iluministas, destinadas à caridade e ao progresso das ciências, das artes e do ensino.
Em 1781, por morte da sua mãe , D. Maria I herdou a Casa das Rainhas, que se manteve independente, embora a sua administração se confundisse com a da Casa Real. Entre 1784 e 1787, mandou fazer importantes obras de restauro no Paço de Sintra, onde se alojou com a família por duas vezes .
De saúde mental frágil, D. Maria I, abandonou o governo após a morte do marido e de dois filhos. O príncipe D. João, seu herdeiro, assumiu a regência do reino a partir de 1792. Em 1807, na sequência das invasões napoleónicas, a rainha partiu para o Brasil com a família. Morreu no Rio de Janeiro em 1816.
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