Fundada por Abdalá Ben Yasin, a dinastia berbere dos almorávidas expandiu o seu domínio sobre todas as regiões entre o deserto do Saara e o centro da Península Ibérica durante o século XI. Na Península Ibérica entraram a convite do rei Almutâmide, que governava a Taifa de Sevilha, para protege-lo contra o avanço dos cristãos que acabavam de conquistar Toledo. No entanto, a chegada à Península acabou por se traduzir na conquista de todas as taifas, incluindo a de Badajoz, à qual pertencia Sintra.
O período almorávida destacou-se pela sua tentativa de impor reformas religiosas assentes numa interpretação rigorosa do Islão. No entanto, ao longo do século XII, o império almorávida viu-se confrontado com forte pressão tanto no Magrebe, pelos almóadas, como no norte da Península Ibérica, pelos cristãos. Em 1144, fortemente pressionados, uma revolta no Oeste da Península Ibérica levou ao estabelecimento de novas taifas independentes nas regiões centro e sul do atual território português.
Qirat de Alib b. Yusuf. Foi durante o seu emirato que o império Almorávida atingiu a sua máxima extensão.
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