Palácio Nacional de Sintra

Paço de Sintra

Os Avis constroem um novo Paço

Campanha de obras promovida por D. João I no Paço Real, orientada pelo mestre João Garcia de Toledo, vedor das obras.

Após a Conquista de Ceuta (1415) iniciam-se trabalhos que se prolongam até ao reinado de D. Duarte. Estas obras de ampliação e reconstrução vão afectar os edifícios da anterior campanha de obras promovida pelo rei D. Dinis.

Desta campanha de obras destacam-se as duas enormes chaminés cónicas que marcam o perfil o Palácio. Do pavimento até ao topo têm 33 metros de altura.

O rei D. Duarte, em 1435, descreve as razões que fazem de Sintra um local de eleição:

«(…) vimos a esta vila de Sintra muitas vezes ter alguns Verões. E assim cremos o farão os Reis que depois de nós vierem, por acharmos a terra de muitos bons ares e águas e de comarcas em que há grande abundância de mantimentos de mar e de terra, e por nossa muito nobre e leal cidade de Lisboa ser tão acerca, e avermos em ella assas de folganças e desenfadamentos de montes e caças. E por termos em ela nobres paços de mui espaçadas vistas».


No circuito da visita chama-se atenção para os seguintes espaços fruto desta campanha de obras:

- Arcadas (Núcleo Tempo)

- Sala dos Archeiros (Núcleo Espaço)

- Sala dos Cisnes (Núcleo Poder);

- Sala das Pegas (Núcleo Poder);

- Quarto D. Sebastião (Núcleo Poder);

- Sala das Sereias (Núcleo Poder);

- Cozinha (Núcleo Alimentação).

- Pátio Central

Nas imagens aéreas do Palácio (ver anexos), destacado a azul, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. João I.

Chaminés da Cozinha do Paço de Sintra

Vista aérea (destacado a azul, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. João I)

Vista aérea Sul (destacado a azul, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. João I)

Vista aérea Este (destacado a azul, estão as partes cuja construção está atribuída ao rei D. João I)

Tecto da Sala das Pegas - as aves têm no bico o mote do rei D. João I "Por bem", e as rosas nas patas podem ser uma alusão à Casa de Lancaster, devido ao casamento deste rei com D. Filipa de Lencastre

Janela central da Sala dos Cisnes (lado Sul)

Palácio Nacional de Sintra

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A rainha D. Mécia Lopes de Haro, mulher de D. Sancho II, é senhora do castelo de Sintra A rainha D. Isabel de Aragão, mulher de D. Dinis, é senhora de Sintra O infante D. Afonso, irmão do rei D. Dinis, recebe Sintra D. Isabel, filha do infante D. Afonso, recebe Sintra A rainha D. Beatriz de Castela, mulher de D. Afonso IV, é senhora de Sintra A rainha D. Leonor Teles, mulher de D. Fernando, é senhora de Sintra A rainha D. Filipa de Lencastre, mulher de D. João I, é senhora de Sintra A infanta D. Isabel, filha de D. João I e D. Filipa de Lencastre, recebe o senhorio de Sintra A rainha D. Leonor de Aragão, mulher de D. Duarte, é senhora de Sintra A rainha D. Isabel de Coimbra, mulher de D. Afonso V, é senhora de Sintra A rainha D. Leonor de Lencastre, mulher de D. João II, é senhora de Sintra Casamento de D. Manuel I com D. Maria de Castela e Aragão A rainha D. Leonor de Áustria, mulher de D. Manuel I, é senhora de Sintra A rainha D. Catarina de Áustria, mulher de D. João III, é senhora de Sintra A rainha D. Luísa de Gusmão, mulher de D. João IV, é senhora de Sintra A rainha D. Maria Francisca de Saboia, mulher de D. Afonso VI e de D. Pedro II, é senhora de Sintra A rainha D. Maria Sofia Isabel de Neuburgo, segunda mulher de D. Pedro II, é senhora de Sintra A rainha D. Maria Ana de Áustria, mulher de D. João V, é senhora de Sintra A rainha D. Mariana Vitória de Bourbon, mulher de D. José, é senhora de Sintra A rainha D. Mariana Vitória entrega a D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o governo das terras das rainhas, durante a sua ausência em Espanha A rainha D. Maria I é senhora de Sintra O príncipe D. João assume a regência em nome de D. Maria I A rainha D. Carlota Joaquina, mulher de D. João VI, é senhora de Sintra Extinção da Casa das Rainhas