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História

Pico da Bandeira não é o mais alto do Brasil

O pico da Bandeira é o ponto mais alto dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, e também de toda a Região Sudeste do Brasil. É também o terceiro ponto mais alto do país, com 2891,32 metros de altitude (medição feita por GPS pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil, do IBGE e do Instituto Militar de Engenharia, em 2004, e revista pelo IBGE em 2016 após novo mapeamento do geoide no território brasileiro).

Localização

O pico está localizado no Parque Nacional do Caparaó, na serra do Caparaó, na divisa entre os municípios de Ibitirama (Espírito Santo) e Alto Caparaó (Minas Gerais). A carta topográfica do IBGE para a região, publicada em 1977, mostra o cume propriamente dito inteiramente dentro do Espírito Santo, a poucos metros da divisa mineira. Entretanto, o Anuário Estatístico do Brasil, também do IBGE, lista o pico da Bandeira como o ponto culminante de ambos os Estados, sendo esta a posição oficial do órgão. Ainda segundo o mesmo Anuário, as coordenadas do pico são 20º26'04" de latitude sul e 41º47'44" de longitude oeste.

Isolamento topográfico

O pico da Bandeira é notável por ser a montanha brasileira com o maior isolamento topográfico: 2344 km. Isto significa que não há nenhum outro ponto na superfície da Terra com a mesma ou maior altitude que o seu cume a menos que essa distância, medida em círculo máximo. No caso, o ponto mais próximo de maior altitude que o pico da Bandeira é o chamado "Pico 2960", que tem essa altitude aproximada em metros e se localiza na região pré-andina do departamento de Tarija, na Bolívia.

Em todo o continente americano, apenas quatro montanhas têm maior isolamento topográfico que o Pico da Bandeira: o Aconcágua, na Argentina; o Denali (também conhecido como Monte McKinley), no Alasca; o Pico de Orizaba, no México, e o Monte Whitney, na Califórnia (EUA). Em todo o mundo, há apenas 20 outras montanhas mais isoladas no sentido topográfico.

Topônimo

O pico possui esse nome porque, por volta de 1859, o imperador Pedro II determinou que fosse colocada uma bandeira do Império naquele que, na época, era tido como o ponto mais alto e imponente do Brasil.

Acessos

Mesmo sendo o terceiro ponto mais alto do Brasil, o pico da Bandeira é a mais acessível das montanhas mais altas do país pois existem trilhas muito bem sinalizadas pelo lado do Espírito Santo (portaria capixaba na comunidade de Pedra Menina, em Dores do Rio Preto) e também pelo lado de Minas Gerais (portaria mineira em Alto Caparaó). Porém, à noite há que se ter muita atenção para não se perder. Em alguns pontos das trilhas, a sinalização deixa a desejar, e em ambos os lados há entroncamentos de trilhas adjacentes. Na primeira realização do percurso, é aconselhável reservar um guia com antecedência; desta forma, o passeio é mais seguro.

Outro ponto importante é que dentro do parque não há restaurantes, nem nada do gênero (legislações de parques de preservação tornam a instalação desse tipo de estabelecimento muito dificultada); portanto, os visitantes devem levar comida e bebida, pois no local só existem fontes de água. É ainda aconselhável levar agasalhos e roupas secas ao subir, pois o suor molha a roupa e isso pode causar hipotermia mais tarde, quando a roupa esfriar.

Clima

O pico da Bandeira é um dos pontos mais frios da região Sudeste. Não há nenhum registro da ocorrência de neve, devido à baixa latitude do local e aos invernos secos, embora geadas sejam comuns no inverno. Ocorrências de sincelo são raras, mas já foram registradas. As temperaturas mínimas no pico podem ficar abaixo de 0 °C nos meses mais frios.


Vista do pico da Bandeira a partir da trilha de acesso do lado de Minas Gerais

Cume e desfiladeiro do lado do Espírito Santo

Cruzeiro no cume do pico da Bandeira

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Chegada do Colombo nas Américas Tratado de Tordesilhas Grandes navegações: Carta de Pero Vaz de Caminha Padre Anchieta Chegada dos portugueses no ES Morte do 1º donatário do ES, Vasco Fernandes Coutinho Fundação da aldeia de Rerigtiba Fundação da aldeia de Reis Magos 1582 – morte do 2º donatário do ES, Vasco Fernandes Coutinho [filho] Ano em que o trono português passou ao rei de Castela, dando início ao período conhecido como “União Ibérica”. Encerrou-se em Portugal o reinado da dinastia de Avis Doação do morro onde Fr. Pedro Palácios começou a obra do Convento da Penha, pelas câmaras de Vitoria e vila do ES e pela governadora dona Luiza Grinalda, à congregação dos frades menores de São Francisco da Província de Santo Antônio, de Portugal. Morte do Pe. José de Anchieta, na aldeia de Rerigtiba. O rei d. Felipe II manda fazer devassa dos crimes de descaminho na Alfândega do E. Santo Uma esquadra naval holandesa ataca Vitória e é rechaçada pelos moradores e autoridades locais Restauração da Coroa portuguesa – início do reinado de D. João IV, da dinastia dos Bragança Segundo ataque de forças navais holandeses a Vitória e Vila Velha A capitania do Espírito Santo foi vendida a Francisco Gil de Araújo, membro da elite econômica e militar da Bahia. A freguesia de Guaraparim foi erigida em vila. O último donatário do Espírito Santo, Clóvis Rolim de Moura vendeu a propriedade da capitania do E. Santo para a Coroa portuguesa A capitania da Paraíba do Sul passou a pertencer à Ouvidoria do Espírito Santo A capitania da Paraíba do Sul foi incorporada à Comarca do Espírito Santo Expulsão dos padres jesuítas do Espírito Santo, do Brasil e de todo o Império português Expulsão do povoamento nas minas do Castelo pelo Puri, habitantes das montanhas e matas do sul do E. Santo e entre Minhas Gerais e Rio de Janeiro Início da fase dos governadores no E. Santo, a começar por Silva Pontes que neste ano faz uma expedição demarcatória pelo Rio Doce, definindo os limites com a capitania de Minas Gerais. Chegada da Família real Assinatura pelo regente do Alvará de Extinção do povo Botocudo do Rio Doce Fundação da colônia de Santo Agostinho por casais açorianos (atual Viana) Governo de Francisco Rubim, que constrói estrada comercial entre o litoral do Espírito Santo e Ouro Preto Itapemirim é elevada à condição de vila Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied Bandeira Furquim/Mariana/MG até o litoral, p/ rio Itapemirim Saint Hilaire Independência do Brasil A vila de São Mateus é reintegrada ao Espírito Santo A capitania da Paraíba do Sul foi desligada da Província do Espírito Santo Charles Darwin no Brasil Criação do Aldeamento Imperial Afonsino, para fixação de indígenas do grupo Puri (macro-gê), pelo Barão de Itapemirim Fundação da colônia alemã de Santa Izabel Café se torna relevante na pauta economica Criação da Colônia Rio Novo no sul do ES Fundação do núcleo de colonização italiana do Timbuhy (atual Santa Teresa) Primeira Estrada de ferro Abolição da escravatura 1900 Emancipação de municípios – Especial atenção para o município de Rio Pardo (atual Iúna), cujo território foi desmembrado para dar origem a vários municípios na região do Caparaó, de ES e MG. Primeira usina elétrica no ES Revolução de 30 Fundação da vale do rio doce Região do contestado. Acordo entre os governadores para divisa de minas e ES Década de 1960 - Rodovias Criação Parque Nacional do Caparaó - Floresta nacional (FLONA)
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Inauguração do porto de Tubarão Década de 1970 - Samarco Campus de Alegre da Ufes Inauguração do MUSES