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História

Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied

Maximilian zu Wied-Neuwied

Fonte da informação:

Maximilian Alexander Philipp zu Wied-Neuwied (Neuwied, 23 de setembro de 1782 — Neuwied, 3 de fevereiro de 1867) foi um príncipe renano que esteve no Brasil no início do século XIX, onde estudou a flora, a fauna e as tribos indígenas. Foi um naturalista, etnólogo e explorador alemão.

Foi o autor de Viagem ao Brasil, publicado por volta de 1820 com detalhadas descrições sobre tudo o que pôde observar. Contou com o apoio de dois auxiliares alemães, Georg Wilhelm Freyreiss e Friedrich Sellow, com experiência em coleta e preparação de animais.

Chegou ao Brasil em 1815 com o pseudônimo de Max von Braunsberg. Por dois anos pesquisou o litoral e regiões do interior do Rio de Janeiro, Espírito Santo e do sul da Bahia, chegando a Salvador em suas viagens de pesquisa. Reuniu, entre outros objetos etnológicos, vocabulários e utensílios de tribos indígenas (como a dos Botocudos), plantas e animais.

Em 1817 passou no Arraial da Conquista, atualmente a cidade de Vitória da Conquista, Bahia, fazendo então no seu livro "Viagem ao Brasil" o relato mais importante desta cidade e região, que nos tempos atuais são conhecidos daquela época.

Em 1821, no segundo volume de seu livro, Neuwied descreveu um tipo de anfíbio pertencente à família Bufonidae e o classificou como Bufo crucifer, nome dado devido ao efeito ótico do arranjo de manchas ao longo da vértebra, o que dava a impressão de uma sequência de cruzes.

Em sua época a natureza tropical foi assumida pelos integrantes do movimento romântico como motivo maior de orgulho nacional, e o príncipe foi dos que registraram esse novo tipo de sensibilidade. Em seu relato de viagem, comentou:

"Até agora, a natureza realizou mais para o Brasil do que o homem: contudo, após a vinda do rei, muito se tem feito em benefício do país."

Por outro lado, como comenta a «Brasiliana» abaixo citada, «o século XIX, conservador, valoriza o Estado e a família, como se seus próprios códigos de organização e conduta fossem princípios universais indicadores de perfeição. Assim, o ´primitivo´ perde a conotação de liberdade e virtude que possuiu no Século das Luzes e passa a indicar incompletude, inferioridade. O primitivo estaria na fronteira entre o animal e o humano. O príncipe de Wied-Neuwied descreveu da seguinte maneira os botocudos:

«Domina as suas faculdades intelectuais a sensualidade mais grosseira, o que não impede que sejam às vezes capazes de julgamento sensato e até de uma certa agudeza de espírito. (…) Mas, como não são guiados por nenhum princípio moral, nem tampouco sujeitos a quaisquer freios sociais, deixam-se levar inteiramente pelos seus sentidos e pelos seus instintos, tais como a onça nas matas.»

Bibliografia

- Brasiliana da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 2001.

- MAXIMILIANO, Príncipe de Wied-Neuwied. Viagem ao Brasil. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/EDUSP, 1989.

Memorial para Maximilian Alexander Philipp zu Wied-Neuwied em Mount Vernon Gardens, Omaha, Nebraska, Estados Unidos.

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Chegada do Colombo nas Américas Tratado de Tordesilhas Grandes navegações: Carta de Pero Vaz de Caminha Padre Anchieta Chegada dos portugueses no ES Morte do 1º donatário do ES, Vasco Fernandes Coutinho Fundação da aldeia de Rerigtiba Fundação da aldeia de Reis Magos 1582 – morte do 2º donatário do ES, Vasco Fernandes Coutinho [filho] Ano em que o trono português passou ao rei de Castela, dando início ao período conhecido como “União Ibérica”. Encerrou-se em Portugal o reinado da dinastia de Avis Doação do morro onde Fr. Pedro Palácios começou a obra do Convento da Penha, pelas câmaras de Vitoria e vila do ES e pela governadora dona Luiza Grinalda, à congregação dos frades menores de São Francisco da Província de Santo Antônio, de Portugal. Morte do Pe. José de Anchieta, na aldeia de Rerigtiba. O rei d. Felipe II manda fazer devassa dos crimes de descaminho na Alfândega do E. Santo Uma esquadra naval holandesa ataca Vitória e é rechaçada pelos moradores e autoridades locais Restauração da Coroa portuguesa – início do reinado de D. João IV, da dinastia dos Bragança Segundo ataque de forças navais holandeses a Vitória e Vila Velha A capitania do Espírito Santo foi vendida a Francisco Gil de Araújo, membro da elite econômica e militar da Bahia. A freguesia de Guaraparim foi erigida em vila. O último donatário do Espírito Santo, Clóvis Rolim de Moura vendeu a propriedade da capitania do E. Santo para a Coroa portuguesa A capitania da Paraíba do Sul passou a pertencer à Ouvidoria do Espírito Santo A capitania da Paraíba do Sul foi incorporada à Comarca do Espírito Santo Expulsão dos padres jesuítas do Espírito Santo, do Brasil e de todo o Império português Expulsão do povoamento nas minas do Castelo pelo Puri, habitantes das montanhas e matas do sul do E. Santo e entre Minhas Gerais e Rio de Janeiro Início da fase dos governadores no E. Santo, a começar por Silva Pontes que neste ano faz uma expedição demarcatória pelo Rio Doce, definindo os limites com a capitania de Minas Gerais. Chegada da Família real Assinatura pelo regente do Alvará de Extinção do povo Botocudo do Rio Doce Fundação da colônia de Santo Agostinho por casais açorianos (atual Viana) Governo de Francisco Rubim, que constrói estrada comercial entre o litoral do Espírito Santo e Ouro Preto Itapemirim é elevada à condição de vila
Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied
Bandeira Furquim/Mariana/MG até o litoral, p/ rio Itapemirim Saint Hilaire Independência do Brasil A vila de São Mateus é reintegrada ao Espírito Santo A capitania da Paraíba do Sul foi desligada da Província do Espírito Santo Charles Darwin no Brasil Criação do Aldeamento Imperial Afonsino, para fixação de indígenas do grupo Puri (macro-gê), pelo Barão de Itapemirim Fundação da colônia alemã de Santa Izabel Café se torna relevante na pauta economica Criação da Colônia Rio Novo no sul do ES Fundação do núcleo de colonização italiana do Timbuhy (atual Santa Teresa) Primeira Estrada de ferro Abolição da escravatura 1900 Emancipação de municípios – Especial atenção para o município de Rio Pardo (atual Iúna), cujo território foi desmembrado para dar origem a vários municípios na região do Caparaó, de ES e MG. Primeira usina elétrica no ES Revolução de 30 Fundação da vale do rio doce Região do contestado. Acordo entre os governadores para divisa de minas e ES Década de 1960 - Rodovias Criação Parque Nacional do Caparaó - Floresta nacional (FLONA) Pico da Bandeira não é o mais alto do Brasil Inauguração do porto de Tubarão Década de 1970 - Samarco Campus de Alegre da Ufes Inauguração do MUSES