MUSES

Fauna bichos do mar

Eoceno (importantes cordilheiras, como Alpes e Himalaia)

Cataratas de água, ilhas, cordilheiras! Você consegue imaginar o que essas formações da natureza têm em comum? Se imagine em cada uma delas, aos pés de uma catarata, em meio a uma ilha, e no pico de uma cordilheira. Agora perceba o quanto esses três ambientes são imensos, extremamente amplos, e/ou altos. Essa é uma das similaridades, o gigantismo dessas belezas naturais. Outro fator em comum é que nenhuma delas se formou do dia para noite, foram anos e anos até chegarem ao estado no qual contemplamos hoje. Cada uma em seu período histórico e em seu processo natural, que hoje são sabidos graças aos estudos geológicos e paleontológicos.

As eras geológicas da Terra são marcadas por eventos grandiosos e cada um de seus períodos e épocas contam histórias incríveis. A Era Cenozóica, por exemplo, começou a 65 milhões de anos atrás, logo após a extinção dos dinossauros não-avianos, essa Era foi marcada pela origem e distribuição de muitos mamíferos ao longo do globo terrestre. Essa era se estende até a atualidade, marcada pelo domínio do homem.

A Era Cenozóica também é dividida em 5 períodos (Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno e Plioceno) que nos permitem contar a história dos seres vivos e das formações naturais de forma mais detalhada. Durante a primeira época da era Cenozóica, denominada de Paleoceno, os mamíferos ainda atingiam tamanhos pequenos, sendo seus principais representantes, os marsupiais, grupo representado atualmente pelos gambás, cuícas e cangurus.

Já o Eoceno, foi uma época marcada pelo surgimento de grandes cordilheiras como mencionamos no início do texto. A cordilheira dos Alpes e do Himalaia são bons exemplos. O período Eoceno data de cerca de 56 milhões de anos atrás, esse período pertence à Era Cenozóica como já dito. Foi uma época de muitas mudanças, em função dos eventos geológicos, principalmente o do movimento das placas tectônicas, responsáveis pela Deriva continental, que levou a separação da Pangeia, pela abertura dos oceanos e também pela formação de cordilheiras como a dos Andes, Alpes e do Himalai.

O movimento que as placas tectônicas fazem ao se chocar pode separar ou sobrepor as estruturas terrestres. No caso das cordilheiras o que acontece é a sobreposição, no geral o encontro de duas placas tectônicas que formam uma cadeia de montanhas reunidas que às vezes pode levar a cadeias de montanhas secundárias.

Ao todo existem um total de 70 placas tectônicas mapeadas. Sendo 12 placas antigas, 03 no interior de cadeias de montanhas, 40 chamadas de placas menores e 15 conhecidas como placas principais, essas últimas são as: placa Africana, placa Antártida, placa Arábica, placa Australiana, placa Caraíbas, placa Cocos, placa Euroasiática, placa Filipinas, placa Indiana, placa Juan de Fuca, placa Nazca, placa Norte-americana, placa Pacífico, placa Scotia e placa Sul-americana.

Por ser um período ainda no início da Era cenozóica, depois da Grande extinção, o Eoceno é caracterizado por uma série de nichos ecológicos vagos, que são basicamente as posições na cadeia alimentar e outras interações ecológicas com os demais seres vivos. Muitos espaços antes ocupados pelos dinossauros e outros grupos extintos, passam então a ser ocupados pelos mamíferos, que após a diversificação passam a ocupar além do ambiente terrestre também o ambiente aquático. Destacam-se como espécies desse período a baleia e golfinho.

Boto cinza: o mamífero marinho do Eoceno

A ordem dos Cetáceos é representada pelo grupo de mamíferos mais bem adaptado à vida exclusivamente aquática. Baleias, golfinhos e botos pertencem a essa ordem, tendo surgido há cerca de 50 milhões de anos atrás. São animais que se distribuem ao longo de todo o globo terrestre, e costumam viver toda a sua vida no ambiente aquático. A maioria habita os oceanos e mares, no caso dos botos há ocorrência da espécie também em água-doce.

Os botos são animais marinhos que se distribuem entre sete espécies. O boto cinza ocorre em regiões tropicais da América Latina, de Santa Catarina à Honduras. São animais carnívoros e alimentam-se de diferentes espécies de peixes e moluscos, e costumam habitar regiões de baías e estuários.

Os botos-cinzas podem chegar a medir 2,2m de comprimento e pesar 121kg, essas foram as medidas máximas já registradas. Vivem em média 35 anos. Apesar dos Botos serem conhecidos como espécie de cetáceos típicos da água doce, o boto-cinza ocorre apenas na costa atlântica, em águas salgadas.

Houve um tempo em que o boto-cinza, cientificamente conhecido como Sotalia guianensis, era considerado uma subespécie marinha do tucuxi, o boto-preto. Porém diferenças marcantes no tamanho e análises morfométricas tridimensionais das espécies levou a separação da espécie costeira da fluvial em 2002.

Pertencem à família Delphinidae, dos golfinhos e botos. Sua morfologia externa é caracterizada por um corpo hidrodinâmico, um focinho bem alongado, nadadeiras das costas curvas e evidentes se posicionando na porção mediana do corpo na maioria das espécies. Seu focinho alongado pode guardar um número variável de dentes podendo chegar a até 120 pares, ou seja, quase 4 vezes mais que nós seres humanos.

A família dos golfinhos, também se caracteriza por possuir um sistema de interação com o meio chamado de ecolocalização, no qual eles emitem sons capazes de se propagar a longas distâncias na água, para que eles localizem bem o ambiente em que estão nadando, assim como outros indivíduos presentes, inclusive os que servem de alimento. Um dos órgãos desse sistema, se chama "melão", se localiza na parte da frente da cabeça, marcando uma forte depressão no crânio.

O boto cinza (Sotalia guianensis) é uma espécie da família Delphinidae que apresenta hábito costeiro e estuarino. Apesar da maioria dos botos serem conhecidos por habitarem regiões de água doce, esta espécie ocorre nas costas tropicais e subtropicais do Oceano Atlântico, na América Central, desde Honduras até o litoral de Santa Catarina, na América do Sul. Sua morfologia é marcada pelo seu tamanho pequeno comparado às outras espécies, medindo entre 1,7 a 2,2m de comprimento e pesando até 121,0 kg sendo um dos menores representantes dentre os delphinidaes e podem viver até 35 anos de vida. Sua coloração é cinza escuro na parte das costas e branco rosado na região da barriga e sua nadadeira dorsal, nas costas é pequena e de formato triangular.

Utilizam um variado comportamento para a pesca, sendo a ecolocalização um importante instrumento na procura por alimento. Para isso emitem sinais acústicos variados que incluem assobios, gritos, estalidos. Estes sinais acústicos também auxiliam na interação social e navegação. São carnívoros e sua dieta é generalista e oportunista, ou seja, não selecionam o seu alimento, comendo o que estiver disponível no ambiente, sendo indivíduos variados como peixes, lulas, crustáceos, de diferentes tamanhos em diferentes profundidades.

Por seu hábito de vida costeiro, são constantemente ameaçados pela atividade de pesca, pois podem ser atropelados por embarcações, pegos ou ficarem presos em redes de pesca, sendo considerados uma das espécies mais capturadas acidentalmente. A pesca predatória ilegal de peixes também pode representar uma grande ameaça para o boto cinza, pois geram a diminuição de alimento em seu hábitat. Essas ameaças permitem que a espécie seja classificada como “Quase Ameaçada” de acordo com dados da IUCN, como “Vulnerável” pela lista de espécies ameaçadas do estado do Rio de Janeiro e “Quase ameaçada” de acordo com a Lista de espécies ameaçadas do Brasil. Não se encontram em nenhum estágio de ameaça da lista de espécies ameaçadas de extinção do Espírito Santo.

Botos, golfinhos e suas famílias

Os botos e golfinhos são divididos em espécies e famílias. Conheça as sete famílias mapeadas.

Família Delphinidae

Pertencem a essa família o boto-preto, comum nos rios da Amazônia e o boto-cinza que ocorre na costa marinha.

Família Phoconidae

Essa é a família de uma espécie só, composta pelo boto-de-burmeister ou toninha-de-burmeister. Ele é marinho e ocorre a partir de Santa Catarina para o sul.

Família Iniidae

Pertencem a essa família o famoso boto-cor-de-rosa que ocorre nos rios da Amazônia, e está colocado na categoria "vulnerável" na lista de animais ameaçados. O boto-boliviano, que é considerado por alguns pesquisadores como uma terceira subespécie do boto amazônico e o boto-do-araguaia típico da bacia do Rio Araguaia.

Família Pontoporiidae

Essa família é composta pelo golfinho-do-rio-da-prata. Uma espécie marinha, que ocorre do Espírito Santo para o sul e é considerada ameaçada de extinção, assim como o boto-cor-de-rosa.

Muitos animais sofrem com as ações humanas e chegam a beirar a extinção. Infelizmente essa é uma realidade latente para a espécie do boto-cinza. Veja abaixo a lista com os botos já extintos.

Botos extintos:

● Goniodelphis hudsoni

● Meherrinia isoni

● Ischyrorhyncus vanbenedeni ou Anisodelphis brevirostratus -

● Saurocetes argentinus ou Pontoplanodes obliquus

● Saurocetes gigas

● Auroracetus bakerae


MUSES

Chegada do Colombo nas Américas Tratado de Tordesilhas Grandes navegações: Carta de Pero Vaz de Caminha Padre Anchieta Chegada dos portugueses no ES Morte do 1º donatário do ES, Vasco Fernandes Coutinho Fundação da aldeia de Rerigtiba Fundação da aldeia de Reis Magos 1582 – morte do 2º donatário do ES, Vasco Fernandes Coutinho [filho] Ano em que o trono português passou ao rei de Castela, dando início ao período conhecido como “União Ibérica”. Encerrou-se em Portugal o reinado da dinastia de Avis Doação do morro onde Fr. Pedro Palácios começou a obra do Convento da Penha, pelas câmaras de Vitoria e vila do ES e pela governadora dona Luiza Grinalda, à congregação dos frades menores de São Francisco da Província de Santo Antônio, de Portugal. Morte do Pe. José de Anchieta, na aldeia de Rerigtiba. O rei d. Felipe II manda fazer devassa dos crimes de descaminho na Alfândega do E. Santo Uma esquadra naval holandesa ataca Vitória e é rechaçada pelos moradores e autoridades locais Restauração da Coroa portuguesa – início do reinado de D. João IV, da dinastia dos Bragança Segundo ataque de forças navais holandeses a Vitória e Vila Velha A capitania do Espírito Santo foi vendida a Francisco Gil de Araújo, membro da elite econômica e militar da Bahia. A freguesia de Guaraparim foi erigida em vila. O último donatário do Espírito Santo, Clóvis Rolim de Moura vendeu a propriedade da capitania do E. Santo para a Coroa portuguesa A capitania da Paraíba do Sul passou a pertencer à Ouvidoria do Espírito Santo A capitania da Paraíba do Sul foi incorporada à Comarca do Espírito Santo Expulsão dos padres jesuítas do Espírito Santo, do Brasil e de todo o Império português Expulsão do povoamento nas minas do Castelo pelo Puri, habitantes das montanhas e matas do sul do E. Santo e entre Minhas Gerais e Rio de Janeiro Início da fase dos governadores no E. Santo, a começar por Silva Pontes que neste ano faz uma expedição demarcatória pelo Rio Doce, definindo os limites com a capitania de Minas Gerais. Chegada da Família real Assinatura pelo regente do Alvará de Extinção do povo Botocudo do Rio Doce Fundação da colônia de Santo Agostinho por casais açorianos (atual Viana) Governo de Francisco Rubim, que constrói estrada comercial entre o litoral do Espírito Santo e Ouro Preto Itapemirim é elevada à condição de vila Príncipe Maximiliano de Wied-Neuwied Bandeira Furquim/Mariana/MG até o litoral, p/ rio Itapemirim Saint Hilaire Independência do Brasil A vila de São Mateus é reintegrada ao Espírito Santo A capitania da Paraíba do Sul foi desligada da Província do Espírito Santo Charles Darwin no Brasil Criação do Aldeamento Imperial Afonsino, para fixação de indígenas do grupo Puri (macro-gê), pelo Barão de Itapemirim Fundação da colônia alemã de Santa Izabel Café se torna relevante na pauta economica Criação da Colônia Rio Novo no sul do ES Fundação do núcleo de colonização italiana do Timbuhy (atual Santa Teresa) Primeira Estrada de ferro Abolição da escravatura 1900 Emancipação de municípios – Especial atenção para o município de Rio Pardo (atual Iúna), cujo território foi desmembrado para dar origem a vários municípios na região do Caparaó, de ES e MG. Primeira usina elétrica no ES Revolução de 30 Fundação da vale do rio doce Região do contestado. Acordo entre os governadores para divisa de minas e ES Década de 1960 - Rodovias Criação Parque Nacional do Caparaó - Floresta nacional (FLONA) Pico da Bandeira não é o mais alto do Brasil Inauguração do porto de Tubarão Década de 1970 - Samarco Campus de Alegre da Ufes Inauguração do MUSES