Embora já estivesse à frente dos negócios do reino desde 1792, altura em que se começa a manifestar a doença da rainha D. Maria, o príncipe D. João só assume a regência em 1799.
Em 1820 dá-se a revolução liberal e o rei regressa a Lisboa em 1821, onde jura as bases de uma Constituição de tendência liberal. Em 1822 D. João VI jura fidelidade à Constituição liberal nascida da revolução de 1820. No mesmo ano, no outro lado do Oceano, o Príncipe Regente D. Pedro proclama a Independência do Brasil, sendo consagrado imperador: D. Pedro I do Brasil.
D. João VI morre em 1826, longe dos dois filhos ausentes, D. Pedro, ainda no Brasil, e D. Miguel, exilado em Viena após o segundo golpe de estado absolutista (1824). A morte do rei deixa em aberto o problema da sua sucessão, envolvendo o país numa guerra fratricida que se prolongaria até 1834, quando D. Miguel é expulso do país e entra em vigor a Carta Constitucional de 1826.
D. João, Príncipe Regente, Nicolas-Louis- Albert Delerive, 1803
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