Reinado marcado pela influência do seu ministro, o Marquês de Pombal, D. José I empreende uma vasta obra reformadora: desenvolvimento da indústria, sistema educativo, proteção do comércio e agricultura, abolição da escravatura e expulsão dos Jesuítas do Reino, e ainda o início da reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755.
Com a destruição do Paço da Ribeira na sequência do terramoto, a família real e a corte, instalam-se em Belém e depois no Alto da Ajuda, onde se constrói a “Real Barraca”, concluída em 1761.
Influenciado pelo Marquês de Pombal, D. José determinou, em 1760, o casamento da sua filha, a princesa D. Maria, futura Rainha com o seu tio o infante D. Pedro, Senhor da Casa do Infantado. A esta decisão não foi alheia a pretensão de Carlos III de Espanha de casar a jovem princesa com o seu filho o príncipe D. Luís, evitou-se uma união que se poderia revelar inconveniente para Portugal ao repor novamente a questão de uma união dinástica.
Retrato de D. José I. Atribuído a Miguel António do Amaral, c. 1773.
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