As investigações do MPF apontam que o empresário Miguel Iskin tinha influência tanto sobre o orçamento e a liberação de recursos pela Secretaria de Saúde quanto sobre as contratações pela organização Pró-Saúde, indicando empresas e fornecendo toda a documentação necessária, como cotações de preços e propostas fraudadas, para instruir o procedimento de contratação. Em contrapartida, Iskin cobrava a devolução de 10% sobre o valor dos contratos dos fornecedores da organização social, distribuídos entre os demais membros da organização criminosa, como o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes e o empresário Gustavo Estellita. O objetivo da operação é aprofundar a investigação sobre as fraudes ocorridas na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. Nessa fase das investigações, foi possível estimar que os contratos fraudados permitiram o desvio de cerca de R$ 74 milhões dos cofres públicos.
20 PRISÕES PREVENTIVAS / 1 PRISÃO TEMPORÁRIA
Linha baseada nos registros do Ministério Público Federal sobre a Operação Lava Jato, considerada pela Polícia Federal do Brasil a maior investigação de corrupção da história do país. Fonte da imagem: estadao.com.br