Síntese: Em 7 de dezembro de 2015, a Procuradoria Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal o então senador Delcídio do Amaral, seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o empresário André Esteves por obstrução de Justiça. De acordo com a ação, os quatro se articularam com o objetivo de impedir ou ao menos retardar as negociações que levaram à colaboração premiada do ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró. Três meses depois - em 21 de março de 2016 -, o MPF solicitou que a tramitação do processo fosse suspensa para que pudessem ser realizadas novas diligências decorrentes de informações repassadas pelo senador Delcídio do Amaral que acabara de fechar acordo de colaboração com os investigadores.
O primeiro aditamento da ação penal foi feito no dia 25 de abril de maio e teve o propósito de incluir na lista de denunciados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os empresários José Carlos Costa Marques Bumlai e Maurício de Barros Bumlai. Com a perda da prerrogativa de foro de Delcídio do Amaral, decorrente da cassação do mandato ocorrida em 10 de maio, o processo foi enviado para a 1ª instância e passou a tramitar junto ao 3º Ofício do NCC, em Brasília. No dia 21 de julho, a ação foi ratificada pelo procurador da República Ivan Cláudo Marx que, desde então, atua no caso. Atualmente, o processo aguarda decusão judicial em relação a diligências solicitadas tanto pelo MPF quanto pelas defesas dos acusados.
Linha baseada nos registros do Ministério Público Federal sobre a Operação Lava Jato, considerada pela Polícia Federal do Brasil a maior investigação de corrupção da história do país. Fonte da imagem: estadao.com.br