A partir das investigações da operação Fatura Exposta, foi identificado um cartel de fornecedores que atuou no Into entre 1996 e 2017. A empresa Oscar Iskin, do empresário Miguel Iskin, era a líder do cartel formado por, pelo menos, 33 empresas, algumas delas atuando como laranjas das demais, que se organizavam no chamado “clube do pregão internacional”. O núcleo operacional da organização criminosa era formado por funcionários de confiança da empresa Oscar Iskin. Eles eram responsáveis por fazer a ligação entre o setor público (núcleo administrativo-político) e os empresários cartelizados (núcleo econômico) para direcionar as demandas públicas (insumos médicos a serem adquiridos e cotação de preços fraudadas) e as contratações, mediante a desclassificação ilícita de concorrentes que não faziam parte do cartel. Também foi decretado o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 1,2 bilhão.
13 PRISÕES PREVENTIVAS / 9 PRISÕES TEMPORÁRIAS / 44 BUSCAS E APREENSÕES
Linha baseada nos registros do Ministério Público Federal sobre a Operação Lava Jato, considerada pela Polícia Federal do Brasil a maior investigação de corrupção da história do país. Fonte da imagem: estadao.com.br