Nesta linha do tempo, elaborada a partir de uma integração do Timelinefy com o Arquivo.pt, você poderá acompanhar a evolução do tema “refugiados” na mídia portuguesa.
Entre 2000 e 2010, são poucas as notícias encontradas. A maioria delas fala de situações em outros países, como Timor-Leste, Guiné-Bissau e Afeganistão. Outras usam o termo em matérias cujo foco está em outra temática: é o caso da primeira notícia registrada na busca, de 11 de novembro de 2000, quando o jornal Record noticiou o encontro de delegados mirins da ONU, em uma matéria sobre Educação.
Em junho de 2011, as notícias se aceleram. Países como Líbia e Tunísia ocupam os jornais, e também aparecem as primeiras notícias sobre os refugiados sírios. A Guerra na Síria havia começado em março daquele ano. A maioria das notícias fala sobre a situação na Turquia, que naquele momento recebia a maioria dos refugiados da Guerra. Naquele mês, vemos uma das primeiras notícias a citar a Europa: o periódico Sábado anuncia que mais de 600 refugiados líbios haviam chegado à Itália.
Já em 2015, encontramos notícias que tratam de manifestações contra a chegada dos refugiados, na Bulgária, e a favor, na Alemanha; uma matéria de fevereiro, no portal Público.pt, tem como tema o “fracasso da política de asilo europeia”, evidenciada pela crise dos refugiados sírios.
É um período de muita incerteza. Entre maio e setembro de 2015, são várias notícias que tentam estimar o contingente de refugiados que Portugal poderia vir a receber. Os números iam de 700 a 3.704. No correr de quatro anos, em uma matéria recente, de 2019, o número real foi estimado em 2.100.
A partir desse período, acelera-se tanto a quantidade de notícias que deixamos de ver as manchetes individuais! Quase todas estão agrupadas em clusters, que reúnem várias matérias de um mesmo dia em um mesmo portal. A visualização dá a perceber a magnitude e importância que o tema vem ganhando na mídia, e tudo indica que continuará assim. Clique para continuar para a linha do tempo e fazer suas próprias descobertas e análises!
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