Ensino Superior

História da Universidade

A primeira universidade do Brasil

Medicina da Bahia 

Por volta do século XVIII, a atuação dos jesuítas, no ensino dos habitantes da colônia, era nítido e completo, dessa forma suas escolas obtiveram sucessos e os resultados eram surpreendentes, de modo que a fim de evoluírem, tentaram transformar a escola em uma universidade, o que não foi possível já que a coroa portuguesa não permitiu.

Vale ressaltar que mesmo sem esse título diversas transformações ocorreram nas escolas, possibilitando assim que alguns autores atuais, considerassem as escolas jesuítas como universidades.

Com a vinda da família real portuguesa, em 1808, os padrões coloniais deste local mudaram. A família real tinha como necessidade estar em outro continente, contudo mantendo os padrões anteriores, tais como castelos, estudos, igrejas e outras relações socioeconômicas, das quais resultaram em diversas mudanças e transformações significativas na colônia.

Antes da chegada destes, já existia um certo hospital na região, não muito desenvolvido, mas com uma infraestrutura significativa. De tal modo que a partir de então foi dado maior investimento tanto na infraestrutura quanto na superestrutura de tal local, dando origem assim a primeira universidade da colônia, com a presença da família real na colônia portuguesa, a Escola de Cirurgia da Bahia, onde eram ministrados cursos voltados para a área de medicina. Logo em seguida, originaram outras escolas, como a Academia dos Guardas-Marinhas (1808), a Academia Real Militar (1810) e a Academia de Artilharia e Fortificações (1810).

Vale ressaltar que neste tempo de tensão entre Portugal e Napoleão Bonaparte, a necessidade de investimento a fim de melhorar a segurança para a família real, foi enorme, de modo que diversos institutos culturais, econômicas e sociais foram instalados em sua nova terra.


Universidade da Bahia

Durante a época, a escola literária era o Romantismo, tendo como seu principal artista Gonsalves Dias, com suas diversas obras sofisticadas, simbólicas e nacionalistas.

Canção do Exílio- Golçalves Dias

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas tem mais flores,

Nossos bosques tem mais vida,

Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,

Que tais não encontro eu cá;

Em cismar - sozinho, à noite -

Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores

Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras,

Onde canta o Sabiá.


Ensino Superior

O ensino superior do tempo pós moderno, é comum, complexo e vive sofrendo transformações, contudo, quais transformações foram necessárias para que chegássemos a tal evolução educacional?