Gerard De Visme (1726-1797), negociante inglês cuja firma detinha o monopólio exclusivo dos diamantes e madeiras exóticas do Brasil, arrenda a propriedade à família Mello e Castro. No contrato então elaborado, justifica “ser aquele sítio o mais remoto, o mais semelhante aos ares da sua Pátria, e por isso, o mais conveniente para a sua saúde e para descansar das fadigas do seu comércio”. Intensificou um programa de recuperação da quinta, seguindo a tendência paisagista então em voga em Inglaterra, que envolveu igualmente a construção de um edifício acastelado ao gosto neogótico.
Desenho do Palácio de Monserrate, 1840