FÓRUM DA IMAGEM - CONSTRUÇÃO DE IMAGENS URGENTES

A imobilidade na produção e o que isso diz sobre os artistas contemporâneos

Heitor Andrade

Sem título

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O trabalho faz parte de uma pesquisa iniciada no período da quarentena, em resposta à pandemia gerada pela covid-19 (2020), explorando o ambiente doméstico. Tem como ponto de partida a investigação da sensação de “evanescer” sobre um corpo físico, busca entender o espaço-tempo que possibilita a manifestação do evanescimento sobre o corpo. Para isso, o trabalho acontece por meio do rompimento das tarefas cotidianas, deslocando e inserindo ovos escritos em lugares da casa em situações de iminência de queda. Explora o gesto fotográfico e sua relação com a captura do momento de evanescimento do corpo em que a queda e o rompimento é uma certeza. A pesquisa visa a captura e o estudo da iminência da queda e não da queda em si, sendo os ovos utilizados nas refeições, e seu deslocamento se dá no encontro com a escrita. As inscrições presentes nos ovos são conjugações do verbo regular “evanescer”, neste momento utilizando conjugações no presente indicativo e no pretérito imperfeito.


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