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USP/IFSC

Criação da USP

A partir de 1932 com a derrota das oligarquias paulistas pelo Governo Federal, o Estado de São Paulo impregnado de idéias liberais foi governado pelo interventor federal Armando Salles de Oliveira. Nesse período, alguns líderes paulistas reuniram-se e fundaram, em 1933, a Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, como uma resposta de superioridade intelectual do Estado derrotado aos seus vencedores pelas armas. Um ano após, o interventor Armando Salles de Oliveira criou a comissão para estudar a fundação da Universidade de São Paulo, a Universidade de Comunhão Paulista como foi chamada "porque nascia marcada pela recuperação, pela Comunhão Paulista, do projeto de reconstrução educacional da nacionalidade"

A liderança política da comissão foi de Júlio de Mesquita Filho, a liderança pedagógica foi de Fernando de Azevedo e seus membros vinham das famílias da elite paulista, ansiosa para reconquistar a hegemonia perdida no cenário nacional.

Fernando de Azevedo foi o principal defensor da política educacional liberal no país. Ele defendeu para a universidade o papel formador das elites intelectuais e das classes dirigentes do país, o que caracterizava a vertente elitista do liberalismo, no Brasil. Segundo ele, também era função da universidade combater o extremismo ideológico.

A 25 de janeiro de 1934 é criada por decreto estadual a Universidade de São Paulo. Segundo Eládio Cunha, "desde a sua instalação como universidade, a USP esteve sempre em busca de uma estruturação que permitisse organizar-se e funcionar como autêntica universidade liberal"37

Universidade de São Paulo

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